Novembro Azul: homens se cuidam menos do que mulheres?

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Seja na internet ou em uma conversa descontraída entre amigos, certamente você já ouviu falar que homens vivem menos do que mulheres. O que você provavelmente não sabe é que esse dado é real, e que ele impacta diretamente nos números do Câncer de Próstata. 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pessoas do sexo masculino podem viver até cinco anos menos do que pessoas do sexo feminino. Essa informação acende um alerta preocupante: por que os homens se cuidam menos do que as mulheres? 

É o que vamos te ajudar a descobrir neste artigo!

Afinal, de onde vem a falta de cuidado por parte dos homens?

Para responder essa pergunta, é fundamental considerar uma série de fatores que contribuem para essa realidade. Dentre eles, destacam-se elementos culturais e sociais que moldam as percepções e comportamentos masculinos ao longo do tempo.

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Estereótipos de Gênero

Um estereótipo de gênero é a expectativa que se tem sobre os comportamentos tidos por determinada pessoa levando em consideração o seu sexo. 

Historicamente, os homens estão associados a uma figura forte e resiliente. Logo, se preocupar com a saúde pode soar como um sinal de fraqueza ou até mesmo vulnerabilidade. 

Isso desencoraja e desmotiva os homens, mesmo que inconscientemente.

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História

No fim do século XX os conflitos bélicos eram frequentes e os homens precisavam se mostrar fortes para lutar nas guerras. Eles eram vistos como “heróis”, isso reforçou por muito tempo a ideia de que homens não precisam se cuidar.

Os resquícios dessa construção histórica são vistos até hoje. 

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Estigmas sociais

Desinformação e mitos propagados frequentemente podem levar os homens a subestimar a importância dos cuidados médicos, resultando na negligência com a própria saúde. 

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Falta de acesso à saúde e informação

Para alguns homens, o acesso a serviços de saúde adequados pode ser limitado. Isso, somado aos tópicos anteriormente citados, desestimula as práticas de autocuidado e atenção à saúde.

Como quebrar essa corrente?

Quebrar esses paradigmas não é uma tarefa fácil e requer muito esforço contínuo, tanto individual quanto coletivo. Trabalhando juntos, é possível romper com a falta de cuidado entre os homens e criar uma cultura de saúde e bem-estar.

a) Promoção da conscientização: A implementação e o consumo de campanhas de conscientização, como o Novembro Azul, é essencial para incentivar práticas preventivas.

b) Desconstrução: Compreender os estereótipos de gênero e desconstruí-los é extremamente importante para que os homens possam começar a se cuidar mais, e sem vergonha disso.

c) Espaços seguros: Criar ambientes onde os homens se sintam à vontade para discutir abertamente preocupações de saúde pode ajudar a encorajar a busca por tratamento quando necessário.

d) Acesso facilitado a serviços de saúde: Disponibilizar e buscar serviços de saúde pode encorajar os homens a buscar atendimento médico regularmente, prevenindo doenças como o Câncer de Próstata.

e) Liderança e exemplo: Figuras relevantes desempenham um papel importantíssimo e podem ajudar a promover uma mudança de mentalidade, atuando como modelos conscientes e positivos.

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Liberte-se dos tabus, faça o exame de próstata

O Novembro Azul é uma importante ferramenta para enfrentar de frente os estigmas e tabus sobre o câncer de próstata. Portanto, trouxemos alguns sinais de alerta essenciais que todo homem deve considerar em relação ao tema. Não hesite em buscar ajuda profissional se você tem:

  • Dificuldade em urinar;
  • Demora em começar e terminar de urinar;
  • Sangue na urina;
  • Diminuição do jato de urina;
  • Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.

O câncer de próstata é uma doença silenciosa com cerca de 70 mil novos casos a cada ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Por isso, mesmo que não tenha esses sintomas é muito importante realizar o exame de próstata, especialmente se você já passou dos 45 anos. 

Compartilhe este artigo com um homem do seu convívio que precisa aprender um pouco mais sobre saúde e autocuidado. Estamos juntos nessa luta! 

 

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